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Anarquia ou Barbarie

~ A anarquia é a percepção ecológica da sociedade, é o entender a participação livre de cada membro da coletividade como fundamental para a existência, para o exercício da verdadeira cidadania que é viver na coletividade respeitando a diversidade. Anarquia é coletivamente sermos o poder, é todos nós decidirmos em conjunto, de forma horizontal o que fazermos em nossas vidas e em nossos bairros, cidades….

Anarquia ou Barbarie

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GREVE UFPR: A luta dos de baixo por educação de qualidade e para todos e todas!

20 quinta-feira ago 2015

Posted by litatah in Anarco-Comunismo, Anarcosindicalismo, Anarquia, Anti Capitalismo, Coletivo Anarquista Luta de Classe, Coletivo Quebrando Muros, Coordenação Anarquista Brasileira, Greve, Jornadas de Junho, Manifestos, Movimento Estudantil, Movimento Estudantil, Movimento Sindical, Notícias, Entrevistas, Atos, Manifestos, Organizações Anarquistas, Prática

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anarco-sindicalismo, anarcosindicalismo, anarcossindicalismo, CAB, Coletivo Anarquista Luta de Classe, Coletivo Quebrando Muros, greve, liga sindical operária e camponesa, luta sindical, Movimento estudantil, O HOMEM LIVRE (anarco-sindicalista, UFPR

protesto_dc_estudantes_2

Fonte: Coletivo Anarquista Luta de Classe

Retirado de:  https://quebrandomuros.wordpress.com/2015/08/19/greve-ufpr-a-luta-dos-de-baixo-por-educacao-de-qualidade-e-para-todos-e-todas/

Não é de hoje que presenciamos inúmeros ataques dos de cima a nossos direitos básicos, conquistados pela luta dos movimentos sociais ao longo dos anos. Para piorar, em tempos de crise, são esses mesmos direitos que tentam nos tirar, demonstrando que o papel do Estado é o de legitimar e garantir os interesses da burguesia. Assim, em Agosto de 2015, os cortes de verbas sobre a educação já superam os 10 bilhões de reais, ameaçando concretamente a vida nas universidades, as condições de trabalho dos técnicos, docentes e a permanência de milhares de estudantes que necessitam de assistência para continuar seus estudos.

A resposta dos e das trabalhadores/as e estudantes a esse cenário não poderia ser diferente: é tempo de se mobilizar e resistir! Por isso, desde maio, servidores e docentes das instituições públicas federais de todo o país entraram em greve. Na UFPR, os servidores técnico-administrativos aderiram à greve desde o seu início; os professores, aderiram no último dia 6 à greve nacional da categoria.

Mas não são somente essas categorias que sentem na pele a necessidade da luta! No HC, as trabalhadoras terceirizadas da cozinha e limpeza paralisaram pela terceira vez esse ano. Sabemos das péssimas condições de trabalho a que estão submetidos os e as trabalhadoras terceirizadas e do risco de intensificação desse modelo de contratação com a aprovação da PL 4330. Por isso, nos colocamos lado a lado, em solidariedade de classe a todos os tercerizados que desempenham serviços tão necessários para a manutenção da universidade!

Entendemos que esses movimentos de luta são uma resposta dos trabalhadores e estudantes à precarização das condições de trabalho e estudo e ao sucateamento da educação. Com a história aprendemos que só a mobilização combativa traz conquistas e muda a vida! Aprendemos também que os estudantes muitas vezes tiveram papel fundamental em processos de luta por direitos e mudanças.

Sem título

Foi com a força da greve dos estudantes, unidos aos professores e servidores, que garantimos a gratuidade da universidade, barrando a cobrança de taxas como matrículas e protocolos, como no movimento de 2001. as políticas de permanência também são resultado da luta estudantil, que garantiu o aumento das bolsas, RU 7 dias por semana e três vezes ao dia, wi-fi, ampliação na frota do intercampi, incluindo o transporte para o litoral, auxílio-creche, ampliação na casa 3, entre tantas outras conquistas.

Nesse sentido, é que os estudantes da UFPR – reunidos na Frente de Mobilização Estudantil do Paraná – também já estão organizados e em luta desde o semestre passado, elencando pautas desde a base dos cursos até as reuniões gerais da FMEP . Hoje, diversos cursos já deflagraram greve estudantil, indicando que nossa luta vai se intensificar ainda mais.

Precisamos muito da união dos estudantes, servidores e professores para defender a educação pública. Para isso, o movimento precisa ser coletivo e construído desde a base dos cursos, através de assembleias de cursos e gerais. Precisamos demonstrar nossa força pela ação direta do movimento, ser criativo e ir para além dos atos e manifestações. a greve precisa ser forte e pressionar a Reitoria e o Governo Federal para conseguirmos conquistas reais!

Sem título

TODO APOIO À GREVE DOS TÉCNICOS, TERCEIRIZADOS E DOCENTES!

TODA APOIO À GREVE ESTUDANTIL!

PELA UNIFICAÇÃO DAS LUTAS!

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A Carta de Amiens – Um marco para o sindicalismo revolucionário

04 terça-feira ago 2015

Posted by litatah in Anarcosindicalismo, Anarquia

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anarcosindicalismo, carta de amiens, liga sindical operária e camponesa

anarcho-syndicalist_LSOC

Fonte: LSOC (Liga Sindical Operária Camponesa), em novembro de 2014

[TRECHO DO] PREFÁCIO DA IHS (INSTITUT D’HISTOIRE SOCIALE)

Em 13 de outubro de 1906, ao termo de um longo debate consagrado às “relações que devem existir entre as organizações econômicas e políticas do proletariado” (dito de outra maneira, entre os “sindicatos” e os “partidos”), o IXº Congresso da CGT adota uma “ordem do dia”,  cuja importância política só iria crescer ao longo do tempo.

No mês de fevereiro de 1912, o diretor da revista Le MouvementSocialiste, Hubert Lagardelle, então muito próximo dos sindicalistas revolucionários, qualifica o texto de Amiens como a “Carta constitutiva do sindicalismo”, e o Congresso da CGT, reunido em Havre em setembro, o considera como expressão da “constituição moral da classe operária organizada”.

A seguir apresenta-se o texto da Carta de Amiens com a lista de delegados que a propuseram à votação do Congresso.

Informamos que a IHS-CGT publicou uma edição crítica do relatório integral do Congresso de 1906.

A Carta de Amiens

IXº Congresso da CGT

Amiens (8-13 de outubro de 1906)

O Congresso confederal de Amiens confirma o artigo 2, constitutivo da CGT;

A CGT agrupa, fora de toda escola política, todos os trabalhadores conscientes da luta dirigida pela desaparição do assalariado e do patronato…;

O Congresso considera que esta declaração é um reconhecimento da luta de classes que opõe, no terreno econômico, os trabalhadores em revolta contra todas as formas de exploração e de opressão, tanto materiais quanto morais, colocadas em prática pela classe capitalista contra a classe operária;

O Congresso reforça, através dos seguintes pontos, tal afirmação teórica:

Por obra da reivindicação cotidiana, o sindicalismo procura a coordenação dos esforços obreiros, o aumento do bem-estar dos trabalhadores através da realização de melhorias imediatas, tais como a diminuição das horas de trabalho, o aumento dos salários, etc.;

Mas esta tarefa não é senão um flanco da prática do sindicalismo; ele prepara a emancipação integral; que não pode realizar-se senão através da expropriação capitalista; preconiza como meio de ação a greve geral e considera que o sindicato, hoje agrupamento de resistência, será no porvir o agrupamento de produção e de repartição, base da organização social;

O Congresso declara que esta dupla tarefa, a cotidiana e a do porvir, decorre da situação de assalariado que pesa sobre a classe operária e que faz com que todos os trabalhadores, sejam quais forem suas opiniões ou tendências políticas e filosóficas, tenham o dever de pertencera este agrupamento essencial, que é o sindicato.

Como consequência, no que concerne aos indivíduos, o Congresso afirma a total liberdade do afiliado participar, fora do agrupamento corporativo, das formas de luta que bem corresponderem à sua concepção filosófica ou política, reservando-se à solicitar-lhe, em reciprocidade, que não introduza nos sindicatos as opiniões que professa fora deste;

No que concerne às organizações, o Congresso decide que a fim de que o sindicalismo atinja seu máximo efeito, a ação econômica deve-se exercer diretamente contra o patronato, as organizações confederadas não devem, enquanto agrupamentos sindicais, lidar com partidos e seitas que, fora dele e ao lado dele, podem perseguir com total liberdade a transformação social.

SIGNATÁRIOS:

Damos o nome tal e qual escrito na ata seguido entre colchetes do nome verdadeiro e localidade.

Marie [Marie François, trabalhador tipógrafo de la Seine] ;

Cousteau [Cousteau M., trabalhador jardineiro] ;

Menard [MénardLudovic, operário ardoseiro deTrélazé] ;

Chazeaud [Chazeaud Jules, caldeireiro, Lyon] ;

Bruon [Bruon C., construção] ;

Ferrier [Ferrier Louis, serralheiro, Grenoble] ;

  1. David, B. d. T. Grenoble [David Eugène, pintor, Grenoble] ;

Latapie [Latapie Jean, metalúrgico, Paris] ;

Médard [Médard Jean-Baptiste] ;

Merrheim [Merrheim Alphonse, metalúrgico] ;

Delesalle [Delesalle Paul, metalúrgico de instrumentos de precisão, Paris] ;

Bled [Bled Jules, jardineiro, Seine] ;

Pouget [Pouget Emile] ;

Tabard E. [Tabard Etienne, cocheiro entregador, Paris] ;

Bousquet A. [Bousquet Amédée, padeiro, Paris] ;

Monclard [padeiro, Marseille] ;

Mazau [Mazaud Jacques, cocheiro de trem de praça, Seine] ;

Braun [Braun Joseph, operário mecânico] ;

Garnery [GarneryAuguste, ourives, Seine] ;

Luquet [Luquet Alexandre, barbeiro, Paris] ;

Dret [Dret Henri, sapateiro, Paris] ;

Merzet [Merzet Etienne, mineiro, Saône-et-Loire] ;

Lévy [Lévy Albert, empregado] ;

  1. Thil [Thil G., litógrafo] ;

Ader [Ader Paul, operário agrícola, Aude] ;

Yvetot [Yvetot Georges, tipógrafo, Seine] ;

Delzant [Delzant Charles, vidreiro, Nord] ;

  1. Galantus [Galantus Henri, latoeiro, Paris] ;

H.Turpin [Turpin H., viaturas] ;

  1. Samay, Bourse du Travail de Paris [Samay J.] ;

Robert [Robert Charles, curtidor de peles, Grenoble] ;

Bornet [Bornet Jules, lenhador, Cher] ;

  1. Hervier, Bolsa do Trabalho de Bourges [Hervier Pierre, Bourges] ;

Dhooghe, Têxtilde Reims [Dhooghe Charles, tecelão] ;

Roullier, Bolsa do Trabalho de Brest [Roullier Jules, eletricista, Finistère] ;

Richer, Bolsa do Trabalho de Mans [RicherNarcisse, trabalhador em sapatos] ;

Laurent L., Bolsa do Trabalho de Cherbourg [Laurent Léon] ;

Devilar, corretor de Paris [Devilar C.,] ;

Bastien, Têxtil de Amiens ;

Henriot, Allumettier, [Henriot H.] ;

  1. Morel de Nice [Morel Léon, empregado do comércio] ;

Sauvage [moldador de metal] ;

Gauthier [Gautier Henri, caldeireiro, Saint-Nazaire].

Resultado da votação: Pró: 830 – Contra: 8 – Branco: 1

 

Tradução:
JxPx
P/L.S.O.C.

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