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Anarquia ou Barbarie

~ A anarquia é a percepção ecológica da sociedade, é o entender a participação livre de cada membro da coletividade como fundamental para a existência, para o exercício da verdadeira cidadania que é viver na coletividade respeitando a diversidade. Anarquia é coletivamente sermos o poder, é todos nós decidirmos em conjunto, de forma horizontal o que fazermos em nossas vidas e em nossos bairros, cidades….

Anarquia ou Barbarie

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[Espanha] CNT exige o cumprimento da sentença do TSJA pela Prefeitura de Adra

06 terça-feira out 2015

Posted by litatah in Agência de Notícias Anarquistas, Agência de Notícias Anarquistas - A.N.A, CNT-FAI, Internacional anarquista, Organizações Anarquistas, Prática

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Agência deNotícias Anarquistas - A.N.A, anarquia na Espanha, CNT-FAI, espanha, repressão na espanha

espanha-cnt-exige-o-cumprimento-da-sentenca-do-t-1

Fonte: A.N.A.

A Prefeitura de Adra está atrasando de forma deliberada a entrega de documentação para a Seção Sindical da CNT

Um grupo de companheiros e companheiras da seção sindical da CNT na Prefeitura da cidade de Adra denunciou (na semana passada) a atitude pública e pouco colaborativa da Câmara Municipal abderitana para o devido cumprimento de decisões judiciais, nomeadamente o disposto no acórdão do Superior Tribunal de Justiça de Andaluzia (TSJA), que há alguns meses atrás condenaram a Câmara Municipal por tolher a liberdade sindical da CNT por não fornecer cópia básica dos contratos de trabalho. Após mais de dois meses que o TSJA proferiu a sentença e a seção do próprio Sindicato solicitou por escrito a Prefeitura que cumpra o mandato do Tribunal Superior, esta segue se fazendo de surda. Um julgamento que Prefeitura deveria obedecer voluntariamente e evitar o pagamento de custas judiciais que são de cerca de mil euros, evitando gastar desnecessariamente o pouco dinheiro dos cofres municipais. Para CNT, é necessário que os abderitanos saibam que a Câmara Municipal está empregando sem hesitação nosso dinheiro de impostos atrasando processos nos tribunais para prolongá-los o máximo tempo possível para tentar salvaguardar interesses que nada têm a ver com o público. Recursos que deveriam ser destinados a melhorar a qualidade dos serviços municipais onde, por outro lado, são dissipados de forma mesquinha, causando deficiências que são visíveis para o público: falta de meios, pessoas, etc. Uma atitude que também põe em questão o discurso sobre a transparência na gestão municipal da equipe do governo do PP. Então é isso que queríamos transmitir aos nossos irmãos com o ato de hoje.

Na esfera jurídica, a CNT pedirá nas próximas semanas nos Tribunais Sociais de Almeria, a execução da sentença, um dos procedimentos judiciais que o prefeito deveria pagar do próprio bolso por descumprir voluntariamente com o estabelecido pelo TSJA.

cnt.es

Tradução > Liberto

agência de notícias anarquistas-ana

Nem uma brisa:
o gosto de sol quente
nas framboesas

Betty Drevniok

 

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A trágica epopéia do povo ibérico

13 segunda-feira jul 2015

Posted by litatah in AIT, CNT-FAI, Experiências anarquistas, História, Internacional anarquista, Revolução Espanhola

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AIT, anarquia na Espanha, CNT-FAI, espanha, espanhola, FARJ, Guerra Civil Espanhola, Marques da Costa, Núcleo de Pesquisa Marques da Costa, reovlução espanhola, repressão na espanha, revolução espanhola

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Fonte: Núcleo de Pesquisa Marques da Costa


Por Marques da Costa

Como e porque estalou o movimento revolucionário de 5 de outubro. O Partido Socialista, apoiado pela U.G.T., prepara-se para o assalto ao poder

Como se deu a intervenção da F.A.I. e da C.N.T., nesta gréve insurreicional – “Cataluña” livre! – Asturias em chamas – Salvar-se-á uma vez mais a República?

Madrid, 13 de outubro de 1934

Camaradas do Brasil

Havereis extranhado o meu prolongado silêncio. É natural. Quando se está acostumado a Ter notícias, embora pouco constantes, de um camarada ou de um amigo, sente a gente, profundo e doloroso, um vácuo, uma falta sensivel, no que podemos chamar: satisfação regular das exigências do espírito. Comigo, em relação a vós, dá-se outro tanto. Ou melhor: deu-se isso mesmo, durante muito tempo.

Durante anos, transitando de terra em terra, de cárcere em cárcere, sofrendo desgostos, dissabores e privações de todo gênero, lembrava-me daqueles que, como vós, podiam minorar as atribulações por que passava, com uma simples carta, que fosse um incentivo, um encorajamento, uma consoloção…E dava-me ao trabalho – Quasi sempre inutil de escrever, a uns hoje, amanhã a outros…

Só uma ou outra vez consegui receber carta dalguns daqueles que tinham sido, mais do que camaradas, amigos intimos – e de quem uma violenta medida policial me afastara.

E só depois de 1928, – quando já havia passado oito meses nas cadeias civis e fortalezas e esquadras de Portugal; dois anos de deportação nas inóspitas regiões da África ocidental e quasi um ano e meio vagando por terras diversas dos continentes espanhol e português; quando perseguido por todos os lados, tive que saír do Porto (onde havia regressado acossado pela falta de recursos), atravessar a Espanha de novo e refugiar-me em França, – só depois de passados mais de 4 anos da minha saída do Brasil, consegui ter de vós notícias directas e mais ou menos assíduas.

Depois, com a reaparição da “A Plebe”, comecei a poder suportar melhor a ausência das vossas cartas, que rarearam sempre.

Com o recebimento, embora irregular, do velho orgão do nosso movimento operário e anarquista, comecei de novo a sentir-me mais intimamente ligado, ainda que só espiritualmente, á vossa amisade…e isto sem que vossa sensibilidade se apercebesse…

Veio depois aquele período mais intenso da minha correspondência para “A Plebe”, que durou até os fins do ano passado, quando, por causa da revolução de Dezembro, fui expulso para a França.

Dei-vos notícias minhas, do “Carcel Modelo” de Madrid – ao mesmo tempo que vos dei notícias do movimento que então estava “ardendo” em toda Espanha.

Tendo ousado reentrar em Espanha pouco tempo depois, já que não podia permanecer em França, por dalí Ter sido espulso dois anos antes, tornei a escrever-vos. Mas não recebi resposta alguma. Minha filha, mais tarde, recebeu para mim uma carta vossa. Eu, que tinha reentrado em Espanha, indo para Barcelona (estando ainda o Estado espanhol sob o regime excepcional de “Estado de Alarme”), tive que vir de novo para Madrid, por questões de família. Mas imediatamente depois, apesar de todos os cuidados, fui descoberto e tive que fugir para não ser preso. Entrei então na clandestinidade, em Portugal, donde só mais tarde regressei.

Foi nesse interregno que Wilma vos escreveu e vos mandou, segundo me disse, uma “carta” que eu escrevi durante minha estadia em Valencia, quando vim de Barcelona para Madrid – e que por qualquer motivo não havia mandado para “A Plebe”.

Hoje, depois de ter passado oito dias em plena actividade revolucionária, nesta Madrid ultra-conservadora, onde os reaccionarios aristocratas e os burocratas de todos os matizes resistem, como nunca vi assim, a invasão já inevitavel do pensamento e acção anarquista, senti de novo invadir-me a nostalgia, o desejo irresistível de comunicar-me com os meus irmãos do Brasil – com aqueles em que tantas vezes pensei durante êstes dias de duro e intenso combate pela liberdade.

Lembrei-me de vós, e escrevi expressamente para “A Plebe” algumas linhas, que mandei para o Correio há uns três dias – da segunda revolução. (*) Mas é de crer que ainda hoje esteja retida a correspondência daqueles dias, visto que, maugrado os desejos do Govêrno e as suas públicas informações só o telégrafo funcionou regularmente em suas atribuições relacionadas com o Extrangeiro. É pois de esperar que não vos cheguem aquelas linhas antes destas.

Hoje, o movimento entrou  francamente em seu período de franco declínio, posso considerar-me salvo das mortíferas consequências dos embates armados que se registraram na capital. Mas isto não quer dizer que não possa haver que lamentar novas perdas, pois a polícia, os guardas civis (os tétricos bicórnios!) e os de assalto, não poupam aqueles a quem conhecem como revolucionarios, desde que os encontrem em lugar e circunstâncias favoráveis aos seus criminosos desígnios.

A greve geral revolucionária que estalou no dia 5, por toda a Espanha, foi de iniciativa da U.G.T. União Geral dos Trabalhadores (dirigida pelos socialistas) e do Partido Socialista. Tinha, por isso, objectivos diferentes do passado movimento de Dezembro, promovido e sustentado pela C.N.T. (orientada pelos anarquistas). Os socialistas – os chefes do Partido e da U.G.T., claro está! – não pretendiam mais que implantar uma ditadura de classe. Mas a adesão da C.N.T. e da F.A.I., cujos elementos se somaram, por toda a parte, á rebelião, proclamando uma vez mais o comunismo libertário em muitas povoações e algumas cidades como Gijón e Tarragona, bastou para que o movimento assumisse desde os primeiros momentos todas as características duma revolução netamente expropriadora e anarquista.

O desconcêrto dos chefes socialistas atingiu o auge, porque o povo levou, indiscutivelmente, a revolução por caminhos que elês, reformistas legalitários, não estavam realmente dispostos a percorrer.

Á hora em que te escrevo (manhã do dia 14) a gréve geral e os conflitos armados estão em Madrid, terminados, ainda que a maior parte dos serviços públicos não tenham podido ser reestabelecidos. Mas em Corunha, Andaluzia e, principalmente, nas Asturias, não foi possível o governo reestabelecer sequer a normalidade aparente de Madrid.

Oviedo, sobre cuja cidade avançaram, desde vários pontos, de Asturias, forças do Exercito, do Tercio e da Armada, foi tomada hontem aos revolucionários. Mas Bacaraldo e Mieres e toda a Cuenca Minera de Sama-Langreo continua em armas.

Se não for capturado, mandar-vos-hei algumas pequenas cronicas, continuando o breve relato que fiz na croniqueta que puz, para “A Plebe”, há 3 dias no Correio.

M. da Costa

Artigos de José Marques da Costa publicados no jornal “A Plebe” de 10 de novembro de 1934, Nova Fase, Ano 2, N.75.

 

 

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[Espanha] Nem inocentes, nem culpados, somente anarquistas!

25 segunda-feira maio 2015

Posted by litatah in Anarquia, Presos Políticos

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anarquia, anaruismo, espanha, presxs políticxs

espanha-nem-inocentes-nem-culpad-1

Fonte: Notícias Anarquistas: A.N.A. em 6 de abril de 2015

Na madrugada de 30 de março, por ordem do Tribunal nº 6 da Audiência Nacional de Espanha, foi realizada a Operação Piñata na qual foram registrados 17 lugares entre os quais se encontram centros sociais em Madri e Granada, assim como domicílios em Barcelona, Madri, Palencia e Granada. 39 pessoas foram detidas, 24 acusadas de resistência à autoridade e usurpação e as outras 13 acusadas de pertencer ou colaborar com os Grupos Anarquistas Coordenados.

A noite, 13 das pessoas detidas foram postas em liberdade com acusações de resistência e desobediência. 11 mais foram postas em liberdade com acusações de usurpação entre a segunda e a terça-feira. As 15 pessoas detidas restantes passaram à disposição da Audiência Nacional com acusações de pertencerem a “organização criminosa com fins terroristas”; depois da declaração, 10 delas foram postas em liberdade à espera de julgamento e 5 foram enviadas a prisão preventiva sem fiança.

Kike, Paul, Javier, Jorge e Javier são os nomes dos cinco companheiros que se encontram na prisão e são relacionados com “atos de coordenação e promoção de sabotagens”, danos em 114 caixas automáticos e estragos em sucursais bancárias; serão investigados também por sua suposta relação com os “artefatos” colocados na basílica do Pilar de Zaragoza e na Catedral da Almudena de Madri.

Esta operação é a continuação da Operação Pandora na qual no passado 14 de dezembro se irrompeu em 14 domicílios e centros sociais e onde se deteve a 11 anarquistas em Barcelona, Sabadell, Manresa e Madri. Sete deles estiveram um mês e meio em prisão preventiva e saíram depois de pagar uma fiança de 3.000 euros cada um.

É necessário recordar que estes supostos atentados em Zaragoza e Madri já resultaram em 55 detenções e 30 registros em 3 operações policiais contra o movimento libertário. Na anterior Operação Pandora as acusações eram tão surrealistas como irrisórias: posse de botijão de gás de camping em casa, ter contas do “Riseup”, atas de assembleias ou livros. Nesta ocasião uma das provas é posse de “dispositivos técnicos de aceso cifrado a WiFi para fazer anônima sua navegação na Internet”.

E não podemos esquecer que, por estes mesmos fatos, Mónica e Francisco continuam em prisão preventiva à espera de julgamento em regime FIES-3.

Os meios de comunicação se encarregam da criação de alarme social que justifique toda a maquinaria repressiva, suas leis são as que querem colocar-nos a mordaça da submissão e da obediência. Nós somos o inimigo a combater, mas nós…, nós não estamos dispostas a calar nem a olhar para o outro lado, sabemos que estas operações não só pretendem sequestrar a nossxs companheiros e companheiras, também estão projetadas para que com sua “onda expansiva” caiamos nas redes do medo e do silêncio que querem inocular-nos até a medula.

Hoje são cinco companheirxs mais xs que nos faltam, cinco companheirxs mais sequestradxs detrás dos muros. A nós cabe demostrar-lhes que não estão sós, deixar claro que sua prisão nos faz menos livres.

Ante isto, nós levantamos firme a cabeça, aguçamos o olhar e estendemos nossa mão para fazer efetiva nossa maior arma: A solidariedade e o apoio-mútuo.

Se tocam a uma, nos tocam a todas!!

Liberdade aos anarquistas presxs, aqui, e em qualquer outro lugar!!!!

Aderentes à Sexta Barcelona

adherentesalasextabcn.wordpress.com

Tradução > Sol de Abril

Conteúdo relacionado:

http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2015/04/02/espanha-madri-antidisturbios-atacam-uma-concentracao-de-protesto-pela-operacion-pinata-varias-pessoas-feridas-e-6-detidas/

agência de notícias anarquistas-ana

festival de cores
e de excitantes sabores:
são frutas do outono

Otávio Coral

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Quando Eduardo Galeano Entrevistou Pocho Mechoso, preso anarquista recém-foragido.

20 quarta-feira maio 2015

Posted by litatah in Anarquia, Presos Políticos

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anarquia, anarquismo, eduardo galeano, espanha, pocho mechoso, presos político, uruguai

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Fonte: Notícias y Anarquía
Tradução: José Roberto de Luna

Logo após a morte de Eduardo Galeano, vêm muitas lembranças dele, de suas palavras, de seus versos, à nossa mente. Hoje queremos recordá-lo com esta entrevista que fez com o companheiro Alberto “Pocho” Mechoso, militante da Federação Anarquista Uruguaia e de seu braço armado, a Organização Popular Revolucionária 33 Orientales, que se encontrava preso nos anos 70 e conseguiu escapar da prisão depois de várias torturas feitas pelos serviços de inteligência, o que demonstra mais uma vez que a pena de Galeano sempre esteve disposta como uma espada para as lutas do povo; assim, a tarefa de entrevistar Pocho Mechoso Galeano assumiu com a importância que se requer, com a dor de ver a repressão no Uruguai e com a convicção de que uma saída revolucionária e antiautoritária era necessária.

Tendo as devidas precauções de segurança quanto à cruel repressão do governo, Galeano muda de nome e afirma realizar a entrevista na Espanha, embora sendo realizada no Uruguai, para que a polícia pensasse que Pocho Mechoso tinha saído do país e assim pudesse descansar um pouco quanto a isso.

É também preciso lembrar que o companheiro Alberto Mechoso, quem posteriormente fugiu da Argentina, cujo paradeiro seria descoberto pela ditadura do país gaúcho, no dia 26 de setembro de 1976, que o fez desaparecer . Seus restos foram encontrados em dezembro de 2012.

***

A reportagem depois da fuga

A reportagem de Eduardo Galeano com Pocho Mechoso começa dizendo: “O Pastor Georges Casalis, professor da Faculdade de Teologia Protestante de Paris, acaba de denunciar “a evolução fascista dos países do Rio de la Plata”… Referindo-se ao Uruguai… é fim do mundo. Parece que se alcançou o fundo do poço. Nos diz depois Galeano: “Entrevistamos um homem que emergiu do fundo do poço e relata o que sofreu e viu… Fugiu do quartel no dia 21 de novembro, em uma ação espetacular… Ainda urina sangue, não recuperou a sensibilidade da mão direita e duas de suas costelas permaneceram afundadas pelos pontapés que lhe deram os oficiais.

Tem pressa, entretanto, de retornar ao Uruguai. “Volto para me incorporar à luta”, nos diz. “A luta se dá tanto dentro do quartel, na tortura, como fora, na rua…”.

Pergunta Galeano: Você foi torturado desde o princípio?

Pocho: Sim… queriam que eu lhes dissesse onde estava a Bandeira dos 33 (uma bandeira insígnia no Uruguai, recuperada pela guerrilha anarquista), que a OPR pegou do Museu Histórico Nacional. Também queria que lhes falasse do sequestro de Molaguero…”.

Pergunta Galeano: Mas se você não tinha falado, era preciso que fugisse?

P. Não me iam deixar sair em liberdade. Eu sabia disso. Me pôr em liberdade era como deixar clara sua impotência, o fracasso de seus métodos.

G. O que você viu?

P. Bem, mas do que ver eu escutei. Porque estive encapuzado todo o tempo. Mas não há pior tortura do que sentir como torturam as outras pessoas. No Quinto de Artilharia tinham um menino de seis anos preso junto a seu pai e a sua mãe. O menino escutava os gritos da mãe quando a estavam torturando. Torturavam o marido de uma mulher grávida de sete meses na sua frente no 2 e 3 de infantaria… vários casos de estupros…

G. E agora?

P. Quando você vê bem claro como são os inimigos, que outra coisa pode fazer que não voltar e ocupar seu posto? Se algo se percebe bem dentro do submundo dos quarteis do meu país, em meio ao bastão de choque, ao cavalete, ao submarino, é de qual lado da trincheira sempre se tem que estar. Eu vou estar de novo metido entre o povo. Um referente de luta da minha classe. Lutando. Ali vou me reencontrar com meus filhos, também com meu irmão. Agora perseguidos os dois.

G. Mas, depois da fuga, andaram te procurando por todos os lados. Vai ser difícil pra você ficar no Uruguai?

P. Isso está claro. O momento é muito difícil para todos os que lutam. Sei que para mim é coisa de “Liberdade ou Morte”, como diz a Bandeira dos 33.

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(Chile) Propaganda pela solidariedade internacional anti-autoritária com os compas presos na Espanha.

24 quarta-feira dez 2014

Posted by litatah in Anarquia, Anti Capitalismo, Anti Fascismo, Manifestações, Prática, Presos Políticos

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anarquia, anarquia na Espanha, anarquia no reino unido, anarquia no século XXI, anarquismo, criminalização da anarquia, criminalização da pobreza, criminalização da política, criminalização dos anarquistas, espanha, europa, experiência anarquista, manifestações, manifestantes, perseguição do estado, presos, presos políticos, todo preso é preso político

HH

Fonte: ContraInformate

SOLIDARIEDADE REBELDE COM OS ANARQUISTAS PRESOS NA ESPANHA

NENHUMA AGRESSÃO SEM RESPOSTA!!!

Frente à nova operação repressiva que no dia 16 de dezembro deixou uma dezena de espaços anarquistas invadidos pela polícia e 7 companheiros anarquistas prisioneiros no Estado espanhol acusados de terrorismo, nossa resposta não pode ser outra que não a multiforme solidariedade anárquica internacional em ofensiva permanente contra todas as formas do domínio.

Que nossos companheiros sintam o calor da solidariedade e nosso inimigo arda no fogo da luta anti-autoritária pela liberdade.

NEM CULPADOS NEM INOCENTES, SIMPLESMENTE INIMIGOS DO PODER E DE TODA AUTORIDADE!

MÓNICA CABALLERO, FRANCISCO SOLAR, GABRIEL POMBO DA SILVA E TODOS OS COMPANHEIROS PRESOS NA ESPANHA E NO MUNDO, VAMOS PRA RUA!!!!

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Viver a Utopia / Vivir la utopía (1997)

28 sexta-feira nov 2014

Posted by litatah in CNT-FAI, Experiências anarquistas, Filmes, História, Prática, Revolução Espanhola

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anarquia, CNT-FAI, espanha, espanhola, experiência anarquista, experiências anarquistas, reovlução espanhola, Viver a Utopia, Vivir La Utopia

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Para obter legenda em Português clique no símbolo retangular na parte inferior direita do vídeo.

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Um filme.. – Não vivamos mais como escravos

05 quarta-feira nov 2014

Posted by litatah in Vídeos

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anarquia, anarquia ou barbarie, anticapitalismo, espanha, grécia, luta, mundo, Não vivamos mais como escravos

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