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Anarquia ou Barbarie

~ A anarquia é a percepção ecológica da sociedade, é o entender a participação livre de cada membro da coletividade como fundamental para a existência, para o exercício da verdadeira cidadania que é viver na coletividade respeitando a diversidade. Anarquia é coletivamente sermos o poder, é todos nós decidirmos em conjunto, de forma horizontal o que fazermos em nossas vidas e em nossos bairros, cidades….

Anarquia ou Barbarie

Arquivos da Tag: ISIS

[Curdistão] De Tuzluçayır para Kobane: entrevista com um combatente anarquista

28 terça-feira jul 2015

Posted by litatah in Anarco Ecologia, Anarquia, Curdistão/Kobane, Ecologia, Internacional anarquista, Municipalismo Libertário, Rojava, Veganismo

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Birleşik Özgürlük Güçleri, Curdistão, curdos, ei, Estado Islâmico, ISIS, Kobane, Kurtuluşçular, Rojava, Sosyal isyan, YPJ

Postado em Unio Mistyka, em julho de 2015

O artigo a seguir é uma entrevista com um anarquista ambientalista e vegetariano da Turquia, que é membro da Sosyal isyan (Insurreição Social), e que luta fazendo parte da Birleşik Özgürlük Güçleri (Forças Unidas da Liberdade) lado a lado com as YPG (Unidades de Defesa do Povo) e YPJ(Unidades de Defesa das Mulheres) em Kobane, Rojava. A entrevista foi conduzida por H. Burak Öz e apareceu originalmente no site jiyan.org. Nós gostaríamos de agradecer o camarada Ece Eldem por traduzir a entrevista para o inglês.

Estamos na sede das Forças Unidas da Liberdade (Birleşik Özgürlük Güçleri) em Kobane. Peço um cigarro de um combatente afim de conhecê-lo e conversar com ele. Enquanto me oferece o fumo, pergunto quantos grupos formam as Forças Unidas da Liberdade. Ele diz que, esta força consiste em salvacionistas (Kurtuluşçular), MLSPB, TDP  e anarquistas, indicando que ele também é um anarquista.
Pergunta > Qual é o objetivo de lutar aqui para os anarquistas?
Resposta < Sou um dos fundadores da organização Insurreição Social e também um porta-voz. Quando os ataques do ISIS começaram em Kobane, em nome da solidariedade internacional, sem pensar duas vezes, idealizamos construir uma defesa como Brigadas Internacionais, algo muito próximo do que ocorreu durante a Guerra Civil Espanhola.
Pergunta > As Forças Unidas da Liberdade foram formadas por diferentes frações socialistas da Turquia. Sendo anarquista, como você se envolveu com esta estrutura?
Resposta < As Forças Unidas da Liberdade foram fundadas quando nós chegamos. Realizamos uma chamada para anarquistas e ecologistas.
Pergunta > Existem outros combatentes anarquistas que vieram de outros países além da Turquia?
Resposta < Camaradas vieram da Itália e da Espanha. Também há um anarquista argentino que luta no YPG.
Pergunta > Quando a Insurreição Social foi fundada?
Resposta < Insurreição Social foi fundada em 2013 nos acampamentos de resistência em Tuzluçayır (Distrito de Istambul, Turquia).
Pergunta > Por que você preferiu uma bandeira verde e negra?
Resposta < Tanto pela memória dos camponeses makhnovistas quanto pelo fato de sermos ecologistas.
Pergunta > Que tipo de estrutura tem a Insurreição Social?
Resposta < Nós defendemos a Guerra de classes e rejeitamos o anarquismo neoliberal. Temos o anarquismo clássico como maior referência, camaradas que reivindicam Makhno e Proudhon. No geral, temos uma concepção plataformista. Podemos descrever a Insurreição Social da seguinte forma: não tomamos Bakunin, Proudhon, Luigi, Galleani, Malatesta etc. ao pé da letra. Examinamos cada anarquista e adicionamos nossas próprias reflexões, concluindo o que construímos sendo Insurrecionários Sociais.
Pergunta > Quando você entrou para a luta armada?
Resposta < Nós defendemos a luta armada desde a fundação da nossa organização. Nós fomos influenciados mais especificamente pela perspectiva do anarquista insurrecionário Alfredo M. Bonanno. Fundamos nossa própria teoria insurrecionária. Acreditamos que a revolução terá início com a luta armada. Primeiro, de 3 a 5 ações armadas nas favelas turcas, e agora, tudo isso nos conduziu até Kobane. Mas antes de tudo, nós sonhamos com isso. Se não tivéssemos sonhado e tentado pôr em prática, estaríamos apenas bebendo cerveja em um bar de Kadıköy ou Beyoğlu. Alguns de nossos camaradas permaneceram como eram.
Pergunta > Como é a proximidade do Movimento Curdo com você em Kobane?
Resposta < De alguma forma, nossa presença em Kobane mostra que a luta armada anarquista não terminou na Guerra Civil Espanhola. No início, camaradas socialistas e Apoístas (defensores de Abdullah Öcalan) ficaram surpresos de ver anarquistas usando armas por aqui. Isso é resultado e uma ideia de anarquismo que se criou na mente das pessoas. Na verdade as pessoas não sabem o que realmente é anarquismo por aqui. Conhecem o anarquismo como algo simplesmente contrário a tudo e a todos os tipos de organização. Tem uma ótima frase do Kropotkin: “Anarquia é ordem”. Estamos explicando e nos responsabilizando por isso. Apesar de que esta responsabilidade é dura de assumir, estamos tentando lidar com ela.
Pergunta > Em que momento a teoria do anarquismo ecológico e a prática em Kobane se encontram?
Resposta < Nós vivemos determinadas coisas por aqui que não conseguíamos entender senão através de cada passo no sentido da ação, ou seja, não conseguimos encontrar as respostas nos livros.
Pergunta > Como o quê?
Resposta < Estamos no meio de uma Guerra. Por exemplo, rejeitamos todo tipo de hierarquia, mas aqui, você precisa de um comandante. Você não pode entregar um walkie-talkie para todo mundo, senão ninguém poderá agir do seu próprio jeito. Talvez, a naturalidade crie suas próprias necessidades. Nós entendemos que a orientação de Malatesta e a liderança natural de Bakunin estão aqui, o que não compreendemos durante a leitura. Havia informação; nós a praticamos e obtivemos a informação novamente.
Pergunta > O que você sonhava antes de vir para Kobane, e o que você encontrou aqui?
Resposta < Eu pensei que teria problemas sobre a cadeira de comandos mas não tive. Não me confrontei com nenhum tipo de pressão ou dificuldade com o YPG e as Forças Unidas da Liberdade. Alguns de nossos camaradas talvez tenham gritado quando uma bala passava próxima de nossas cabeças em tempos estressantes de Guerra, mas é normal.
Pergunta > Nenhum problema ecológico ocorreu?
Resposta < Havia uma perspectiva de orientação como a necessidade de pessoas virem para cá preencher um vazio de consciência. Por exemplo, camaradas da Itália queriam importar agricultura orgânica mas existem pessoas por aqui que já conhecem a agricultura orgânica e a aplicam. Estão falando sobre ecologia. Um camarada espanhol insistiu em “não usar diesel para acender o fogo”. Você está num lugar onde o óleo diesel custa 7 centavos. Madeira é mais caro e você não pode encontrar madeira fácil por que o lugar é basicamente um deserto. Existem Oliveiras mas estão plantadas com a agricultura. Não pode cortá-las. Portanto, é absurdo dizer a essas pessoas “não use óleo diesel, por que você usa diesel para se aquecer?”.
Pergunta > Você nos contou mais cedo que camaradas das Forças Unidas da Liberdade pediram a amigxs socialistas não comerem carne e pedir desculpas para os animais que mataram, mas quando esgotaram-se os suprimentos, você comeu majoritariamente carne. Pode falar um pouco sobre isso?
Resposta < Muitas coisas aconteceram nas montanhas. Os suprimentos não chegaram. Nós estávamos com fome e não havia nada mais além de patos deixados para trás nos vilarejos. Quando os camaradas começaram a cortar os patos, eu disse “o que vocês estão fazendo? É assassinato!” mas o disse a parte da realidade, como uma reflexão. Coisas que fazemos apenas de acordo com a teoria colapsaram.
Pergunta > Você está lutando com socialistas no mesmo grupo. Algum tipo de discussão teórica já aconteceu entre vocês?
Resposta < Mesmo que ocorram essas discussões, são mais como brincadeira. Nunca tivemos problemas com isso. Nós e elas, estamos conscientes de que viemos aqui pela solidariedade internacional. Estamos agindo de acordo com a ética revolucionária. Dormimos lado a lado e comemos juntxs. Estamos tentando entender um ao outro. Talvez a gente precise de uma nova teoria revolucionária no século XXI, e que esta prática possa colaborar, em termos de compreendermos uns aos outros.
Pergunta > Você deve ter passado por momentos em que esteve próximo da morte. O que você pensa nestes momentos?
Resposta < Eu definitivamente tive estes momentos, mas na frente de Guerra, você pensa nxs camaradas. Talvez existam alguns momentos de medo e pânico mas quando você ouve o som de uma arma disparando, esses sentimentos vão embora. Digo, você desenvolve um reflex para se proteger e proteger xs camaradas.
Pergunta > O que é esta garrafa de Coca-Cola?
Resposta < Não toque! É uma bomba caseira.

Via Agência de Notícias Anarquista

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Amed dicle faz importantes perguntas em relação ao massacre de suruc

22 quarta-feira jul 2015

Posted by litatah in Curdistão/Kobane, Rojava

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Abdullan Ocalan, ataque, ‎SuruçtaKatliamVar‬, ‬ ‎SurucBomb‬, Curdistão, Curdistão livre, daesh, Erdogan, ISIS, Partido dos Trabalhadores do Curdistão, PKK, Suruç, turquia, ypg, YPJ


8Por Amed Dicle.

Postado em Resistência Curda, em 22/07/2015

As jovens pessoas que morreram ou foram feridas em Suruc tinham um propósito: Ir à Kobane e participar da reconstrução da cidade. Os membros da Federação das Associações da Juventude Socialista (SGDF) emitiram uma declaração à imprensa antes da ida a Suruc, portanto, havia um mês que era de conhecimento público que estas pessoas estavam se preparando para ir.

Os residentes de Suruc, jovens e representantes de organizações não-governamentais receberam xs jovens em Suruc. Eles se encontraram com o governador do distrito e disseram que eles gostariam de atravessar para Kobane. O governador do distrito os manteve esperando dizendo que apenas alguns deles poderiam atravessar em detrimento do grupo todo.

O sangrento ataque em Suruc ocorreu após xs jovens fazerem uma declaração à imprensa no Centro Cultural Amara em resposta à prevenção do governador do distrito.

Nós devemos, então, fazer as seguintes perguntas em relação ao ataque:

  • A polícia compreensivelmente procurou xs jovens enquanto eles estavam se dirigindo ao Centro Cultural Amara. O ponto de controle da polícia estava a 200 metros de distância de Amara, e a polícia poderia ter montado o ponto de controle mais próximo ao centro cultural. A polícia montou o posto de controle a 200 metros de distância de Amara para que, desta forma, eles não se ferissem pela explosão?
  • Como o homem-bomba do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) entrou no centro cultural em um ambiente onde a polícia revistou cada notebook, câmera e até os lápis dxs jovens chacinados?
  • Como a inteligência Turca, que vigia todos lugares em Suruc incluindo o Portão de Fronteira Mürşitpınar, foi capaz de “não ver” o membro do ISIS?
  • Como foi possível para a polícia não identificar o membro do ISIS apesar do fato de o Centro Cultural Amara estar localizado próximo a um posto policial?
  • Por que os policiais atacaram os civis que estavam carregando as pessoas feridas ao hospital? Seria pelo motivo de que eles queriam que os feridos também morressem?
  • Quantas célular do ISIS existem dentro e nos entornos de Suruc? O estado está ciente destas células?
  • Por que os corpos foram examinados pelos forenses de Antep ao invés dos forenses de Urfa? O que eles estavam tentando esconder?
  • Existem declarações de testemunhas que alegam que haviam dois atacantes, um homem que explodiu a bomba e uma mulher que se feriu, esta mulher atualmente está sob a custódia da polícia. Quem é a mulher que atacou, nascida em 1995 em Sivas, quem está sendo detidx sob a custódia da polícia? Por que os oficiais falharam ao fazer uma declaração sobre este assunto?

O questionado sobre estas perguntas foi o Estado, e suas respostas são óbvias.

Muitas pessoas previram os ataques após a liberação de Girê Spî(Tel Abyad) pelas Unidades de Proteção Popular (YPG). Como as filmagens confirmam, os grupos do ISIS escaparam de Girê Spî e cruzaram para Akçakale livremente e felizes. Poucos depois, a Agência de Notícias Dicle (DİHA) e outros órgãos mídiáticos da oposição documentaram o quartel general do ISIS em Akçakale. DİHA também comunicou a formação de uma célula do ISIS em Ceylanpınar dois dias atrás.

Girê Spî foi uma pesada derrota para o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) e para o ISIS por que a logística através do portão da fronteira era providenciada aqui. Os oficiais do AKP tornaram público seu descontentamento em relação à liberação de Girê Spî, e Erdoğan disse que eles não ‘observariam parados’ o que estavam se desdobrando. Eles agora estão tentando se vingar pela liberação de Girê Spî no Norte do Curdistão. Quando o ISIS foi derrotado em Rojava, eles trouxeram a guerra para o lado deles da fronteira. Eles estão repetindo o ataque à Kobane de 25 de junho em Suruç, Urga e Diyarbakır. O brutal massacre em Suruç mirou o modelo democrático e livre desenvolvido em Rojava e as pessoas em solidariedade com o Movimento de Liberdade Curdo.

Nós estamos em uma situação perigosa ao passo que Erdoğan e seus partidários do AKP colocam em prática o ódio que acumularam após sua derrota em Rojava assim como nas eleições de 7 de junho. Nós não podemos apelar para tiranos; o Estado não irá proteger os civis e as instituições do ISIS. É o ISIS que o Estado e as Instituições protegem e toleram. Esta situação atual torna a autodefesa mais crucial do que nunca.

Como podemos organizar nossa autodefesa?

  • Legitimar a autodefesa é um assunto sério e importante. Nós devemos organizar isto sistematicamente e sem pânico, sem confiar no Estado.
  • Nós não devemos deixar a segurança nas mãos dos oficiais de polícia em ações coletivas que tem lugar em cidades fronteiriças assim como em centros urbanos como Amed. É mais provável estar sob o ataque do ISIS em áreas onde existe intensa presença policial. Centenas de civis podem formar círculos de segurança para autodefesa.
  • O perigo persistirá enquanto as células dos ISIS existirem. Portanto, jovens devem tomar a iniciativa e eliminar as células do ISIS operando sob o disfarce de organizações de ajuda e jornais.
  • Organizações não governamentais, políticos democráticos, parlamentares, e a imprensa devem esclarecer sua postura em relação ao quartel general do ISIS na fazenda TİGEM em Akçakale. Parlamentares e ONGs devem expor o porquê de TİGEM estar fechada aos civis.

Fonte: Kurdish Question, texto original disponível em: http://kurdishquestion.com/index.php/kurdistan/north-kurdistan/amed-dicle-asks-important-questions-about-suruc-massacre/1037-amed-dicle-asks-important-questions-about-suruc-massacre.html

Tradução: Fábio Donato de Almeida Tardim, 21/07/15 às 23:50

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Ataque de homem-bomba em Suruç, 50 mortos, 100 feridos

20 segunda-feira jul 2015

Posted by litatah in Curdistão/Kobane, História, Internacional anarquista, Notícias, Entrevistas, Atos, Manifestos, Revolução Curda, Rojava

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(Partido Democrático da Região de Urfa), Curda, Curdistão, curdos, Federação Associada Juventude Socialista (SGDF), ISIS, Kobane, Revolução Curda, Suruç, Urfa, ypg, YPJ

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Por  KurdishQuestion.com

Fonte: Kurdish Question

20  de Julho de 2015

ANF – Suruç

Hoje aconteceu uma explosão no Centro Cultural de Amara, em Suruç, distrito de Urfa, do outro lado da fronteira de Kobane, onde membros da Federação Associada Juventude Socialista (SGDF), vindos de várias cidades, tinham estado antes de planejarem ir hoje até Kobane para ajudar no trabalho de reconstrução da cidade.

O co-presidente do DBP (Partido Democrático da Região de Urfa), Ismail Kaplan, disse que o que causou a explosão em Suruç, distrito de Urfa, foi um ataque terrorista  que atingiu cerca de 300 membros da Federação Associada Juventude Socialista (SGDF) antes de eles cruzarem até Kobane.

Kaplan disse que mais de 50 pessoas perderam suas vidas e que vários foram feridos, de acordo com relatórios iniciais.

A explosão ocorreu no jardim do Centro de Cultura Amara onde os jovens tinham estado desde que chegaram ao distrito, ontem. Os jovens se reuniram no jardim para lançar uma declaração à imprensa antes de cruzar até Kobane.

O jardim do centro de cultura se tornou uma banheira de sangue após a explosão, com os corpos dos jovens espalhados em pedaços.

Ambulâncias foram até o local para transportar os feridos para o hospital. Os corpos dos que foram mortos permanecem no jardim.

Outra bomba foi detonada simultaneamente do outro lado da fronteira, em Kobane. Parece que o ataque foi executado pelas gangues do ISIS.

Tradução: José Roberto Luna/Coletivo Anarquia ou Barbárie

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YPG / YPJ ASSUME O CONTROLE DE TODAS AS ESTRADAS QUE LEVAM A HASAKAH

20 segunda-feira jul 2015

Posted by litatah in Curdistão/Kobane, História, Internacional anarquista, Notícias, Entrevistas, Atos, Manifestos, Revolução Curda, Rojava

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Curdistãi, Curdistão, Curdistão livre, curdistõ, curdos, daesh, feminismo curdo, ISIS, milícia curda, mulheres curdas, Partido dos Trabalhadores do Curdistão, Peshmergas, PKK, ypg, YPJ

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Por KurdishQuestion.com

Fonte: Kurdish Question

16 de julho de 2015

ANF ​​- Haseke

Forças do YPG / YPJ ( Unidade Feminina de Defesa do povo) tomaram o controle de todas as estradas que levam a Hesekê (Hasakah). Depois de cercar as unidades do ISIS na cidade, as unidades de defesa também assumiram o controle da prisão juvenil.

As gangues do ISIS tinha avançado sobre alguns bairros e ocupado vários edifícios públicos em Hesekê depois das forças do regime sírio não resistirem aos ataques lançados sobre a cidade em 24 de junho.

Com operações contra ISIS da cidade, as forças YPG / YPJ continuar a reduzir os pontos sob controle das gangues, que o tomaram de forças do regime, sem enfrentar qualquer resistência.

ISIS cercado

Como resultado das operações contra o ISIS, que vem empreendendo esforços de realizar ocupações perto da cidade de Hesekê, combatentes das unidades de defesa efetuaram uma limpeza e assumiram o controle de uma grande área que se estende desde o Monte Evdileziz para Rio Xabur há uma semana.

A Prisão juvenil também foi palco de confrontos ferozes e foi libertada por YPG / YPJ esta manhã.

A Unidades de defesa também cercaram todos os grupos do ISIS nos bairros de Neşwa e Xiwêran e nas Encruzilhadas Panaroma, de importância estratégica na entrada sul da cidade.

Com as operações realizadas ontem à noite, forças YPG / YPJ também tomaram a estrada der Ez-Zor sob seu controle. Todos as gangues ISIS no centro da cidade foram, assim, cercadas.

Ontem, as forças YPG / YPJ liberaram o centro de poder para ao sul da cidade.

Traduzido por Gilson Moura/Coletivo Anarquia ou Barbárie com auxilio do Google Tradutor

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O ir e vir, a esquerda, os partidos, o governo, Kobane e a Grécia

03 terça-feira fev 2015

Posted by litatah in Anarco Ecologia, Anarco Feminismo, Anarco Primitivismo, Anarquia, Anarquia Verde, Análise de Conjuntura, Anti Capitalismo, Anti Consumismo, Anti Fascismo, Anti Homofobia, Anti Machismo, Anti Misoginia, Anti Transfobia, Antirracismo, Aquecimento global - Mudanças climáticas, CNT-FAI, Curdistão/Kobane, Decrescimento, Experiências anarquistas, Feminismo e Transfeminismo, Gentrificação, Grécia, Greve, História, Internacional anarquista, Manifestações, Militarização das periferias, Mobilidade Urbana, Moradia, Municipalismo Libertário, Murray Bookchin, Organização de base, Prática, Presos Políticos, Revolução, Teoria

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anarq, anarquia, anarquia na Europa, anarquismo, anarquismo na grécia, Curdistão, Curdistão livre, eleições na grécia, Eu sou 23, feminismo curdo, freixo, grécia, ISIS, Kobane, Kobani, mulheres curdas, podemos, presos, presos políticos, PSOL, Syriza, tsipras

fonte: coletivo Krisis: http://3.bp.blogspot.com/-DNZ08pG_syg/T2v3OSuWhPI/AAAAAAAAAWw/nvZmhNZixNc/s1600/CIMG0333.JPG

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por Gilson Moura Henrique Junior

Em pleno janeiro de 2015 e temos um cadinho de movimentação política pela esquerda mundial que causa terremotos interpretativos nas mentes socialistas e anarquistas, especialmente depois da comoção brasileira em torno da “Dilmãe de coração valente” que atingiu até a dita esquerda radical partidária e até anarquistas nas eleições de 2014.

Logo neste início de ano temos o burburinho das manifestações contra a tarifa, que se movimentam para também se tornarem protestos contra todas as tarifas e não só as de transporte, e o eco feliz da esquerda partidária à vitória do Syriza na Grécia.

Além disso, há o escândalo socialista e anarquista diante do governo da “Dilmãe” que se apresenta um governo muito mais parecido com o que seria o de Aécio Satã do que com a propaganda que petistas e abestados seguidores “responsáveis” da súbita transformação do governo pragmático de Dilma num governo “de esquerda” gostariam de admitir.

Aliás, salta aos olhos a desilusão de uma esquerda madura o suficiente pra tomar decisões “responsáveis” com um governo que guina à direita, cada vez mais, desde 2002, em um segundo turno de 2014, como se morasse em Marte e não tivesse noção da perseguição que o governo federal moveu contra anarquistas e autonomistas junto a governos estaduais como os do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo; como se não soubesse dos ataques a indígenas e quilombolas e como se os recuos na demarcação de terras,etc fossem ilusões; como se fossem lenda a franca postura homofóbica do governo incluindo omissões que permitiram Feliciano na comissão de DH da Câmara federal e os recuos nas políticas de Gênero e como se as indicações de abraço neoliberal na política econômica não fossem dadas desde 2013.

Essa esquerda talvez tenha sofrido um surto súbito de Alzheimer temporário ou sucumbiu à lógica oportunista eleitoral imediata e mal tentou fingir que não. Diante da dúvida entre a responsabilidade concreta com movimentos e mudanças e o medo de desagradar eleitores escolheu a segunda opção, abraçou Dilmãe e agora faz a egípcia com o resultado das opções.

Agora em janeiro de 2015 essa mesma esquerda “responsável”, além de se chocar com um governo Dilmãe que nomeia Katia Abreu ministra da Agricultura e o negacionista Aldo Rebelo para ministro da ciência e tecnologia, se põe calada diante da covardia de suas figuras públicas no apoio aos 23 presos políticos perseguidos pelo estado do Rio de Janeiro, se omite diante das manifestações contra aumento das passagens e tarifas em geral, ignora a crise hídrica como parte da crise ecológica e climática que jamais confrontou concretamente em seus programas e ainda tem o disparate de dizer que quer ser o PODEMOS brasileiro.

Não sei como se quer ser um movimento que buscou ser horizontal e discutir amplamente desde o cancelamento da dívida pública à mobilidade urbana, ecossocialismo, fim do uso dos combustíveis fósseis,etc de forma aberta sem que se consiga sequer discutir mobilidade de forma franca, ser solidário com perseguidos políticos além do Rafael Braga ou ao menos tentar dialogar com o movimento contra mudanças climáticas. Talvez se esteja dizendo que será o PODEMOS brasileiro no que tange aos defeitos do PODEMOS, e aí concordo, já que está até à frente do PODEMOS na cooptação pelo estado.

No Rio essa esquerda que quer ser PODEMOS foi brilhantemente ativa na negação de prestar solidariedade aos 23 presos políticos julgados pelo estado por supostamente estarem organizando ataques no dia da final da copa, presos que inclusive foram indiciados junto com Bakunin (sim o anarquista russo morto em 1876 em Berna na Suíça), em uma manifestação contra o aumento das passagens que desde o inicio indicava que iria até o Tribunal de Justiça prestar solidariedade, mas cuja “responsabilidade” da esquerda a fez negar o trajeto e optar por ficar ao redor da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, na Cinelândia, local que frequenta alegre com seus mandatos e que talvez seja uma espécie de centro nervoso de sua existência e que por isso não pode se afastar muito deste totem geográfico.

Em SP a esquerda que quer ser PODEMOS faz uma atuação comovente em ser secundária diante do MPL e parece participar dos atos apenas como coadjuvante envergonhado que precisa ir para não parecer negar aquele movimento e necessidade dele.

Enquanto isso, a esquerda que quer ser PODEMOS prega com voracidade a reforma política, uma reforma política que tem de passar pelo congresso, uma reforma política que precisa estar vinculada à institucionalidade, uma reforma política que quer fazer uma mudança no estado por dentro do estado e que mobiliza ou tenta mobilizar os movimentos sociais para sustentarem essa lógica surreal em pleno auge da crise hídrica.

Ou seja, enquanto a crise ecológica atinge o auge de seus efeitos visíveis nas principais cidades do país, enquanto os governos cagam solenemente pra necessidade dos mais pobres e aumentam as tarifas de transporte; enquanto o governo federal que recebeu apoio “responsável” desta esquerda que quer ser PODEMOS ataca direitos trabalhistas e retira acesso a seguro desemprego e seguro-defeso; enquanto os governos, todos, em plena crise hídrica mentem pra população e a sacrificam com racionamento assumido ou não e permitem que indústria, agronegócio, termelétricas e mineração continuem desperdiçando água e usando-a de forma predatória, a esquerda que quer ser PODEMOS faz movimentinho para uma reforma política que deve passar pelo congresso mais conservador de todos os tempos e sequer, repito, SEQUER, se posiciona a partir de seus mandatos, setoriais,etc para uma política CON-CRE-TA de ataque às mudanças climáticas, uso de combustíveis fósseis,etc, nenhuma defesa concreta de mudanças na mobilidade urbana, nenhum debate, nada, apenas o velho e modorrento movimento para fortalecimento de figuras públicas.

Enquanto isso a esquerda que quer ser PODEMOS louva a vitória do Syriza na Grécia, e sonha em fazer igual aqui. Talvez por usarem táticas semelhantes ao que o Syriza fez com Tsipras e o PODEMOS faz com Iglesias, movimentos de reforço e anabolização de figuras públicas com objetivos eleitorais que eclipsam o surgimento de organizações mais horizontais, democráticas e anti hierárquicas, essa esquerda que quer ser PODEMOS vê no Syriza o surgimento de uma terra sem males na Grécia e em breve em toda a Europa.

Se a vitória do Syriza é um alento no sentido de interromper a sanha da Troika e o avanço das políticas de austeridade, impondo um novo programa para a Grécia e a Europa, atrapalhando o avanço da extrema-direita, ela também é um sinal de problemas quando a esquerda auto-proclamada radical já desde cedo sacrifica parte de seu programa, como a defesa do casamento civil igualitário, para permitir coalizões com partidos de direita que a permitam governar.

A coalização com os gregos independentes inclusive traz em seu bojo a entrega do ministério da defesa a um xenófobo homofóbico e racista que já adianta que trará políticas anti imigração e já ressuscita questões de soberania que cria litígios com a Turquia. Tudo isso é preocupante demais e soa mais preocupante quando parte da esquerda mundial opta por ignorar essas manobras para atacar o KKE, partido stalinista grego que anunciou por motivos que vão de sectários a lógicos que não se aliaria ao Syriza, enquanto faz a egípcia com movimentos do próprio Syriza.

Se o KKE é sectário, e é, o Syriza manifesta preocupantes movimentos de adequação à lógica do capitalismo promovendo menos uma guinada radical anti austeridade e mais um movimento de renegociação agressiva da dívida pública sem romper com o euro, a zona do euro e a lógica econômica do Banco Central Europeu.

Se o Syriza tensiona o mercado ao negociar com os credores sem passar pelo BCE e FMI, ele deveria tensionar a esquerda pela indicação de pouco rompimento e muita adequação à lógica do estado, promovendo uma ação deveras similar à assimilação que a social-democracia europeia fez nos anos 1950, só que pintada com tintas radicais.

A esquerda deveria ser mais crítica com o Syriza, mesmo considerando o simbólico de sua vitória, para evitar danos graves no futuro a partir de sua assimilação pelo estado e capital. Se o Syriza na Grécia, em uma situação de concreta força política para implementação de medidas radicais de transformação do estado através de plataformas reformistas radicais, já dá pinta de assimilação, isso simboliza uma paulada na cabeça de qualquer sonho de reforma radical na Europa e no mundo. E ao silenciar sobre isso a esquerda que quer ser PODEMOS é cúmplice de uma tática que já vimos no Brasil a partir da eleição do PT.

Aliás, a similaridade entre PT e Syriza, no todo da história, deveria saltar aos olhos brasileiros e fazê-los ajudar observadores europeus a entenderem os limites das ações deste no cenário político europeu.

O Syriza assim como o PT não é um partido nos moldes clássicos europeus, é uma força política complexa, mais similar a uma frente de correntes e vertentes da política partidária de esquerda e que contempla setores mais ou menos pragmáticos que se entendem socialistas e que vão além de elementos marxistas-leninistas. Ambos os partidos rompem com a social-democracia clássica e também com os PCs e ambos os partidos contemplam reformismos diversos, de tonalidades diversas, mais ou menos pragmáticos, mais ou menos marxistas, mais ou menos libertários. Ambos os partidos promoveram mudanças radicias no quadro político da esquerda local e mundial, apresentam lideranças carismáticas e programas radicais de reforma do estado com foco na eliminação da pobreza.

O Syriza chega no poder, no entanto, em uma situação mais parecida com o PT na eleição de 1989, com um quadro econômico parecido com a chegada do PT ao poder em 2002. O quadro do Syriza é, portanto, um quadro que lhe permite mais autonomia e legitimidade nas decisões, possui quadros e políticas mais radicais em um cenário de terra arrasada parecido com o brasileiro em 2002.

A questão é que mesmo com mais força política que a obtida por qualquer partido da esquerda mundial nos últimos trinta anos, o Syriza faz movimentos confusos, contraditórios e que não nos deixam exatamente alheios à sua similaridade com a história de assimilação ao estado e ao capitalismo que faz quase parte do DNA político da esquerda partidária.

E isso nos leva às contradições inerentes entre PODEMOS, Syriza, PSOL e suas “responsabilidades” diante dos cenários políticos dos quais fazem parte e a enigmática parte de um DNA organizado em partidos que centralizam, hierarquizam, diferenciam-se das ruas em nome da conquista do estado para supostamente através dele promover reformas que ajudem na revolução e que paulatinamente acaba fazendo parte deste estado, parte daquele aparato que deveria combater e agora ajuda a sustentar.

Sacaram a contradição?

O PODEMOS ao focar no Iglesias, e o Syriza ao focar no Tsipras, já amplificam a lógica hierárquica, criando a figura de uma liderança centralizadora que recebe a energia de milhares de partidários, o foco da esperança,etc, com o fim de ser ungido como capitão das massas em processos eleitorais.

A questão piora quando a partir dos processos eleitorais feitos para que a burguesia seja sempre eleita, construído com regras da burguesia, organizado para a vitória do capital, se busca organizar um processo de mudanças políticas estruturais, de transformação do estado. Pior mais ainda quando estas forças se afastam da construção de processos de mudança cotidiana por fora da institucionalidade.

E isso se repete no PSOL ao se elegerem figuras públicas que absorvem a força militante em sua defesa, como Marcelo Freixo e Luciana Genro, sem a força construída nas ruas pelo Syriza e PODEMOS. E por isso talvez vemos no Brasil o distanciamento destes elementos das movimentações das ruas, dos movimentos independentes como o MPL, de organizações como FIP, de coletivos anarquistas e um afastamento que grita alto na rua para tentar se desvincular de pessoas presas por se colocarem como lideranças alternativas aos partidos na construção de lutas cotidianas.

Em plena crise hídrica, em plena contestação da taxação do direito de ir e vir e temos distanciamento dos partidos das luta cotidianas, desvinculação dos partidos das lutas das periferias, omissão na defesa e solidariedade com lutadores presos e nenhum partido brasileiro fortalecendo lutas que juntam milhares e podem juntar milhões na defesa do básico, do direito de ter água e de não pagar passagem para ir e vir.

A lógica parece de disputa por espaço, como se a eleição dependesse do enfraquecimento de movimentos independentes que fujam ao controle dos partidos.

Enquanto se luta contra as tarifas, os partidos fazem campanha para Presidência da Câmara, elogiam o Syriza de forma acrítica, querem ser PODEMOS, faltam ao depoimento que poderia ajudar presos políticos que estão sendo presos de forma absolutamente autoritária e ainda querem ser representantes da mudança nas próximas eleições.

E é sintomático que, em todo este período, a Grécia e a Europa tenham sido o foco central dos partidos, invejando o PODEMOS e seus milhões nas ruas, invejando Tsipras sendo eleito, mas silenciando tanto pra o debate sobre tarifa zero, um debate concreto que abranja toda a sociedade e que mire em políticas públicas concretas, quanto para um movimento revolucionário em curso em Rojava, no Curdistão Sírio e que recentemente ganhou atenção só após a libertação de Kobane do assédio do Estado Islâmico.

Mesmo com fome de ocupar o estado, pouco se discute nos partidos sobre políticas concretas a respeito de mobilidade urbana, de uso de combustíveis fósseis, sobre a gestão de recursos hídricos, sobre a economia a partir do decrescimento e sobre a própria gestão do estado, discutindo democracia direta concreta e não um referendismo mal formulado e que não propõe nenhuma democracia direta concreta.

Diante de um quadro mundial que pouco oferece ventos de mudança fora da institucionalidade, a esquerda partidária despreza fortemente tudo o que envolve a experiência curda de confederalismo libertário, com construção de conselhos feministas, de jovens, administração comunal da economia,etc. E isso em um quadro geopolítico ímpar que é o oriente médio.

Estes elementos são sinais fortes que medem a vontade partidária de construir concretamente mudança para além do estado, de sair do estado, de mudar o estado e não de apenas subir no trono do estado para reformas leves que não alterem a dinâmica das relações humanas e a dinâmica hierárquica da própria constituição partidária.

A ausência de discussão veemente sobre mudanças na estrutura de poder e gerência do estado e fora dele são sintomas de uma negativa de tentar construir um mundo pós-estado, ou seja, a negativa de discutir a construção de poder exercido pela sociedade é um sintoma que a defesa do comunismo e de uma sociedade socialista e pós-socialista vai até a página dois, dado que se a manutenção da institucionalidade sem questionamento da hierarquização dela e da presença do estado é a norma, que sociedade livre é essa que se constrói mantendo o estado, e não a sociedade, no controle das necessidades da vida cotidiana?

Essa negativa de debater sobre democracia direta concreta é parte do problema que coloca a esquerda partidária como produtivista e que pensa o estado na gerência da economia, dá pouca abertura pra uma discussão sobre crescimento econômico, alimentação, descentralização energética,etc e que por isso é avessa ao debate ecológico. Essa esquerda, por isso, jamais entende o que rola no Curdistão Livre.

Rojava pra essa esquerda é um reino encantado.

Em um cenário de avanço da extrema-direita mundial e no Brasil a esquerda partidária assume apenas parte da responsabilidade na construção do contraponto e nega-se a qualquer diálogo que fuja da relação pela institucionalidade.

E diante da omissão diante dos 23 presos podemos até ir além e achar que a esquerda partidária não só se nega a pensar pra fora do estado como se nega sequer a pensar pra fora de qualquer coisa que cause risco leve em suas eleições.

Por isso o mais avançado partido da esquerda mundial, o Syriza, não teve escrúpulos em mandar às favas os escrúpulos de consciência e rifar direitos LGBT, em por em risco a vida de imigrantes, em nome do que considera maior e prioritário: o combate à Troika.

Por isso o partido que se proclama PODEMOS do Brasil se nega a qualquer solidariedade com quem é perseguido político do estado, evitando assim correr risco na eleição de sua maior figura pública para prefeito do Rio: Marcelo Freixo.

Da mesma forma que o PODEMOS na Espanha se nega a ser solidário com os anarquistas presos pela operação Pandora, o PSOL no Rio tem coisas mais importantes do que manifestar solidariedade com autonomistas presos de forma absolutamente canalha.

E a nave da cooptação, da assimilação pelo estado, vai, segue adiante enquanto anarquistas são presos no Chile, no Brasil, na Espanha e enquanto a esquerda partidária se anima com a conquista do governo por um co-irmão, fazendo aquecer corações carentes de postos administrativos no estado pularem de felicidade mundo afora.

E a água acaba, e o clima pira, mas tá tudo bem, o Syriza chegou ao poder.

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Erdoğán e Barzani buscam enganar a imprensa

10 segunda-feira nov 2014

Posted by litatah in Curdistão/Kobane, Experiências anarquistas

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Barzani, Curdistão, Erdogan, Estado Islâmico, EUA, ISIS, Kobane, Pershmerga, PKK, Rojava

Turkey Kurds

Os Estados Unidos têm pressionado a Turquia, país membro da OTAN, durante semanas para que faça mais por Kobane

Por Michael Rubin 
6 de novembro de 2014

Fonte: Diário Siglo XXI 

Tradução: Coletivo Anarquia ou Barbárie

Os peshmerga curdos iraquianos atravessaram a Turquia a caminho de Kobane, o cantão curdo-sírio atualmente sitiado pelo Estado Islâmico. O The New York Times informa que os “Líderes curdos sírios de Kobane afirmam que pequenos grupos de guerrilheiros não são suficientes para reverter a situação atual”, mas a Turquia tem o benefício da dúvida, e continua:

“Os Estados Unidos têm pressionado a Turquia, país membro da OTAN, durante semanas para que faça mais. Mas a Turquia tem se esforçado em solicitar que a intervenção americana busque depor o presidente sírio Bashar al-Assad, manifestando grandes reservas quanto à ajuda às minorias curdas da Síria e Iraque, alinhadas com as suas próprias populações curdas descontentes. Os grupos que combatem pelo município de Kobane entendem a política por trás da recente decisão turca de lhes ajudar a repelir o Estado Islâmico. Os analistas apontam que a minimização desse descontentamento na Turquia seja importante.”

Tais matérias interpretam mal a dinâmica curda ou os reais interesses do presidente turco, Erdoğán. Quando Erdoğán pensa a Síria, o inimigo número um a bater é Assad, o número dois são os curdos sírios e, apenas num distante terceiro lugar, o Estado Islâmico. Durante os últimos meses, Erdoğán esperava que o Estado Islâmico fizesse o trabalho sujo por ele, derrotando os curdos sírios. Entretanto, duas coisas aconteceram: as Unidades Populares da resistência em Kobane (YPG e YPJ) não apenas não se renderam como também poderiam até ter revertido a situação; e os Estados Unidos decidiram ignorar a proibição de cooperar com tais Unidades e as abasteceu, na prática, armando pela primeira vez o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Erdoğán jogou suas cartas, e os EUA, por fim, viu a luz no fim do túnel. Ao permitir que os curdos cruzem sua fronteira – mesmo como um gesto simbólico – a intenção de Erdoğán não é exatamente ver uma vitória dos curdos, mas sim impedir que os EUA voltem a colaborar com o PKK.

Erdoğán não é o único a se mostrar hostil aos curdos sírios. O presidente do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, também. Barzani desfaz-se em elogios ao nacionalismo curdo, porém os antecedentes pesam. Barzani almeja, antes de tudo, aumentar seu poder pessoal. É totalmente a favor do nacionalismo curdo desde que seja ele quem mande. Contudo, preferiria ver o fracasso da empreitada curda ao se ver substituído por um rival. Em 1996, por exemplo, ele arriscou tudo o que os curdos haviam conquistado até então, ao chamar a Erbil ( capital do Curdistão iraquiano) a Guarda Republicana do então Presidente Saddam Hussein para que este o apoiasse em seu enfrentamento ao líder curdo rival, Jalal Talabani. Atenção: apenas oito anos após o regime de Saddam ter utilizado seu arsenal de armas químicas contra os curdos.

Barzani considera os curdos sírios como rivais políticos, tendo em vista que estes pendem mais para o lado do líder do PKK, Abdullah Öcalan, do que ao seu. Em visita ao Curdistão sírio no início deste ano, Barzani bloqueou ativamente a ajuda humanitária requerida pelos curdos sírios. Toneladas de medicamentos doadas em solidariedade aos curdos de país vizinho foram “esquecidas” em seus armazéns. Todavia, a salvação dos yazidis de Shingal por parte das Unidades Populares – depois que os próprios peshmerga de Barzani tinham fugido – não fez senão destacar ainda mais a relevância das Unidades Populares aos olhos dos curdos. Em outras palavras, se o Estado Islâmico cortasse as asas das Unidades Populares, Barzani não derramaria sequer uma lágrima.

O envio de um contingente simbólico de peshmergas curdos a Kobane é simplesmente o plano de contingencia de Erdoğán e de Barzani. Para as Unidades não faz nenhuma diferença, e a sua defesa de Kobane apenas tem aumentado sua fama. Adicionar os peshmerga iraquianos à mistura não vai mudar os rumos do combate, mas permitirá que Erdoğán e Barzani reivindiquem a vitória dos curdos sírios caso as Unidades consigam realizar tal façanha. Basicamente, Erdoğán e Barzani esperam se beneficiar da ação das Unidades Populares e compartilhar sua glória.

Os EUA podem querer derrotar o Estado Islâmico, mas não devemos ter dúvidas: o Estado Islâmico não teria chegado até aqui se não fosse pela cumplicidade da Turquia e, mais especificamente, do próprio Erdoğán. Seria um erro fatal dos legisladores estadunidenses, ao tratar de Kobane, supor que o resto da região compartilha do nosso programa. Isso não significa que não podemos ter aliados de conveniência, mas não devemos vê-los como algo que não são.

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Ideias e movimentos de organização anarquista hoje – Um papo sobre municipalismo libertário.

05 quarta-feira nov 2014

Posted by litatah in Antirracismo, Curdistão/Kobane, Militarização das periferias, Municipalismo Libertário, Murray Bookchin, Prática, Propostas, Teoria

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Alemão, anarquia ou barbarie, anarquistas, autonomistas OATL, Favelas, GEP, ISIS, Kobane, Maré, militarização, Municipalismo Libertário, Murray Bookchin, Periferias, PKK, PYD, repressão, Rojava, UPP

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Por Gilson Moura Henrique Junior

Para discutir teoricamente sobre organização e prática anarquista, é de bom tom ter em mente que, em relação aos movimentos e organizações de cunho socialista, o movimento anarquista parte de pontos organizativos, digamos assim, menos sólidos. Esta ausência de solidez não parte de diferenças qualitativas entre métodos de organização e sim da capilaridade relacionada ao socialismo e ao anarquismo. Esta diferença na penetração das ideias anarquistas em relação às socialistas não tem outra raiz senão a história de cada movimento: a perseguição a anarquistas, desde o fim do século XIX até os primeiros vinte anos do século XX; a cooptação que o movimento socialista levou a cabo junto aos movimentos anarquistas após a revolução russa de 1917; as duas severas ditaduras que reprimiram todo o espectro de esquerda, mas atingiram em cheio o movimento anarquista, que também era combatido pela esquerda, a partir de grupos alinhados ao partido comunista, que perseguia com ferocidade tudo o que fugisse da órbita soviética, como se viu na guerra civil espanhola.

Levando tudo isso em conta, temos diante de nós, nos últimos vinte anos, uma retomada do processo de organização anarquista e uma busca de protagonismo dessa vertente ideológica, que tem encontrado vasto sucesso e campo de atuação na juventude brasileira. Esse sucesso, no entanto, esbarra nas fragilidades organizativas do anarquismo, o que é típico nas organizações mais horizontais e cuja ausência de centralidade e centralismo exige menos unidade que a imposição das organizações socialistas de linha marxista-leninista. Uma dessas fragilidades é a dificuldade de formação, especialmente uma formação unitária, que leve em conta o maior grupo possível de pensadores anarquistas – e são muitos – de modo a ampliar a percepção da anarquia para além da ideia romântica de rebeldia momentânea, que acaba não refletindo sobre o que é preciso transformar, no presente, em cada indivíduo, para além da aparência externa e da simbologia anarquista utilizada.

Essa dificuldade de formação é combatida com muita competência por portais como o Protopia, que fornece um amplo número de textos dos mais diversos pensadores e que auxilia assim aos neófitos a entenderem mais da anarquia. Outros espaços são a Anarcopedia e o Instituto de Teoria e História Anarquista, que atuam divulgando ideias, base teórica e a história do movimento.

Essa fragilidade, embora seja um ônus, é parte dos riscos da horizontalidade e que precisa ser visto dessa forma. Assim como na ecologia a diversidade é mãe dileta da manutenção das espécies, na anarquia a diversidade, pluralidade e ausência de centralismo é mãe dileta da liberdade e da manutenção da ideologia em curso.

Diante desas colocações, a ideia de organização anarquista que perpassa pra quem observa de fora é extremamente diversificada e propõe uma gama de soluções para os dilemas da luta de classes que lidam com os mais diversos autores e propostas, na maior parte atuam como ferramenta de organização periférica, onde os partidos não atuam e formando focos de rebelião nas localidades onde os partidos passeiam apenas com o discurso de fomento eleitoral e com menos participação concreta na organização da população para um enfrentamento organizado ao estado. Essa fórmula de organização propõe o fortalecimento da organização de base, que consolide uma alternativa ao viés eleitoralista que acaba por, na hora H, trair o discurso de construção da revolução em nome da construção de aparatos.

Essa ideia de ação anarquista propõe uma solução viável e em curso de alternativa concreta à lógica partidária e que fomenta a organização popular, a questão é o passo adiante da tomada de poder e de empoderamento pelos coletivos organizados nas periferias. Que passo se dá para a ocupação dos espaços que o estado não ocupa?

Óbvio que seria muita arrogância propor de fora soluções às uma gama de coletivos organizados e com problemas práticos in loco, porém sugerir não dói. E a sugestão é que se integre as ações locais com a formação de conselhos coletivos de empoderamento local para a transformação de bairros em focos de comunas. A partir disso a constituição de um lastro de poder local criando uma rede coletiva horizontal que confronte o estado em nome da revolução no modo de vida dos bairros e ruas dentro do município.

Claro que isso tem em mente uma objetificação ideal da ação de coletivos inteiros e que não tem como medir os dramas diários de cada coletivo organizado nas periferias do país afora para compreender as dinâmicas internas que se se fazem presentes, os problemas e os enfrentamentos ao estado, especialmente em favelas, onde ele se mostra em uma face mais dura do que os intelectuais de classe média, entre os quais e me incluo pela casse e não pelo intelecto, cogitam compreender para além da formulação empática.

Só que é fundamental perceber o avanço da ocupação de espaço por coletivos anarcos ou autonomistas onde não se vê o discurso partidário, ocupadíssimo em conquistar CAS, DCEs, Grêmios, e não muito em organizar meios de enfrentamento político onde o estado não vai, e nem quem o busca ocupar para “fazer a revolução”, e tentar a partir disso auxiliar à construção de redes de transformação social que construam ferramentas revolucionárias de combate ao racismo ambiental, à criminalização da pobreza, ao racismo etnocida de estado, a partir do empoderamento simbólico e concreto dos moradores de periferia que a partir de suas associações (Não necessariamente associações formais) podem formar conselhos locais de percepção e resolução de problemas, que utilizem menos o aparato do estado e mais o cotidiano das ruas e vielas para tensionar o estado rumo à construção de alternativas de desenvolvimento local não paroquiais.

Essa ideia não se prende apenas nas periferias, as usa pela percepção de ocupação destes espaços pro coletivos autonomistas e anarquistas, e parte da ideia de Municipalismo Libertário criada por Murray Bookchin. E a proposta é incitar o debate sobre as táticas propostas por este pensador no cotidiano das cidades, atuando de forma a construir meios de reduzir o poder central do estado e combatê-lo rua a rua, bairro a bairro, cidade a cidade.

É fundamental entendermos também que essa proposta foi posta em prática no cotidiano do autor Murray Bookchin e hoje é praticada na Turquia pelos partidários do PKK e atual Curdistão Sírio pelo PYD (com o apoio do PKK), o que nos fornece meios práticos de percepção de suas implicações práticas, tão caras aos críticos.

A cidade independente de Kobane, membro do cantão de Rojava, que equivale ao Curdistão Sírio, é alvo tanto dos fundamentalistas islâmicos do Estado Islâmico (ISIS em Inglês) e das potências da OTAN, quanto dos islamistas moderados turcos do AKP, partido do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que ao negar a entrada de combatentes curdos ligados ao PKK pelas fronteiras turcas, permitindo apenas a entrada dos pershmerga do Curdistão Iraquiano, que não praticam o confederalismo democrático, buscam enfraquecer o crescimento da atuação do PKK em território turco, abatendo o bastião da prática libertária me Rojava.

foto-2-eduardinhoEsse exemplo dá uma ideia de quão perigosa é a ideia de uma confederação de cantões ou cidades livres, o quão é perigosa a ideia de bairros, ruas, favelas, livres e organizadas em conselho se pondo a enfrentar o estado a partir de conselhos de jovens, mulheres, velhos, de artesãos, de donas de casa, que se propõem a construir soluções práticas para enfrentar a ditadura do estado, que promete a paz, mas fornece uma paz sem voz, garantida no medo das unidades de polícia pacificadora (UPP) e na garantia de lei e ordem (GLO) com as digitais das forças armadas, as mesmas forças armadas que prenderem, mataram, torturaram marxistas na década de 1970, e mataram indígenas, camponeses e quilombolas, que jamais receberam tanto holofote quanto os membros das organizações comunistas e socialistas (muitos hoje no poder mantendo as ocupações militares e as unidades de “pacificação”).

É por isso que entendemos que uma boa sugestão é a percepção dos meios pelos quais se organizaram os curdos e propõe Murray Bookchin como meio de agir de forma revolucionária na construção cotidiana adaptando as experiências propostas pelo anarquista estadunidense e postas em práticas pelos curdos à realidade brasileira, atuando de um jeito onde se construam ferramentas concretas de superação do estado e das formas de organização hierárquicas, fornecendo alternativas concretas pra resolução de problemas cotidianos sem a intermediação de líderes paroquiais e de vereadores, desta forma fortalecendo a percepção do poder popular e empoderando os envolvidos na sua construção.

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